domingo, 24 de abril de 2011

Oh, Happy Ēostre! Wait... Ēostre?

Enfim, a Páscoa. Um feriado que sempre faz com que eu me perca, pois nunca sei qual é o dia de peixe, e o dia de chocolate. Ah sim, o chocolate... Um doce que causa um desejo enorme, e uma insatisfação até que o mesmo esteja em sua boca...
Sem desviar o assunto, o chocolate é como o primeiro conceito que as pessoas têm a respeito de Páscoa... sim, refiro-me as crianças. Quando a Páscoa se aproxima, os mercados encantam os olhos de todos os meninos e meninas, com aqueles papéis coloridos cobrindo o magnífico, o esplendoroso, ovo de chocolate do sr. Coelho (quanta confusão deve causar na cabeça das crianças ao descobrirem que coelhos não botam ovo, e chocolate é feito de cacau e açúcar).

Então, após alguns anos, vem alguém e diz que Páscoa na verdade, é o período entre a morte e a ressurreição de Jesus Cristo, um homem que viveu há 2011 anos atrás, causou e ainda causa uma mudança religiosa pelo mundo inteiro. A explicação para os elementos que eram até então o conceito de Páscoa,  é que o ovo é uma representação simbólica da vida, do fruto, do nascimento, e no caso, o renascimento de Jesus. E que o coelho e o chocolate são apenas produções do malvado e aproveitador capitalismo, que tira vantagens sobre uma data tão importante como esta. Fim. Está formado então, o segundo conceito da páscoa.







Mas qual será o terceiro conceito? Ou a "verdade oculta" como gosto de chamar?








Muito antes do surgimento do cristianismo, A Páscoa era uma tradição comemorada por diversos povos europeus, entre eles os germânicos, saxões, anglos e nórdicos, no qual era a passagem do inverno, uma estação de frio e um ruim aproveitamento nas plantações, para uma estação de calor e luz. Cada povo tinham em sua cultura deusas que representavam essa comemoração, para os nórdicos era a deusa Freyja, para os gregos a Afrodite, e para os germânicos a Oster. Repararam no nome?



Oster, Eostre, Easter... Assim foi modificando-se o nome, até que a igreja católica resolveu adotar, ou seria melhor dizer "roubar" essa tradição, e relaciona-la a sua crença.
Então, essa é a Páscoa.

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